5 atitudes que tem mesmo de ter em 2017

Tudo bem. 2017 não será, provavelmente o melhor ano das nossas vidas, se olharmos para o estado do mundo. Ainda assim, temos a obrigação de não ceder ao desespero e de seguir em frente. Se não consegue mudar o mundo sozinho, seja pelo menos otimista e comece por si.

Isto de começar um novo ano é quase uma parvoíce ou um capricho. Dia 1 tem sempre significado. Ainda mais quando se trata do começo de um novo ano. No entanto, tal como o filósofo Ludwig Wittgenstein se debate com o problema entre as palavras e aquilo que elas representam (ou seja, o que significa uma dada palavra para cada pessoa), sirvo-me dele para mostrar que dia 1 significa o que cada um quiser. Para uns é a altura de retomar todas as resoluções que ficaram esquecidas durante o ano, para outros a desculpa perfeita para uma bela festa e, caso ainda não tenham reparado, para muitos o ano novo nem sequer começa hoje (como é o caso do ano novo chinês do Galo que começa a 28 de janeiro de 2017).

Seja qual for a sua relação com o dia 1, é sempre uma boa altura para mudar para melhor. Ficam 5 atitudes que pode implementar a partir de hoje e que o ajudarão a si mas, provavelmente, a quem o rodeia e, no final, não querendo ser narcisista ou megalómana, ao mundo em geral.

Ninguém é perfeito
Aspire não a perfeição, mas sim o equilíbrio. Faça coisas acima de tudo que o façam feliz, mesmo que isso implique de vez chegar mais tarde ao escritório ou comer um bolo de chocolate.

Não seja fundamentalista na comida
Esta é mesmo uma atitude do passado. Isto e contar calorias. Opte por comida de verdade (que nasça da terra), biológica (se puder) e faça um verdadeiro elogio aos vegetais. Veja algumas receitas aqui e aqui.
Mantenha-se longe do açúcar, dos aditivos e das comidas inflamatórias. Se está curioso com o que poderá vir a ser o futuro da comida pode ler mais aqui, mas provavelmente uma das soluções para responder ao desafio da obesidade e de como alimentar um planeta inteiro, poderá depender de basearmos a nossa alimentação muito mais em vegetais, do que em comida processada ou carne. Dito de outra forma, cozinhar poderá vir a ser ainda mais sexy.

Abrace o movimento Hygge
Motive jantares em família ou com amigos, goze a sua casa ao máximo enrolado num cobertor fofo e acenda uma vela. Bem, acenda muitas. Por alguma razão, segundo um estudo das Nações Unidas, a Dinamarca criador do conceito hygee, que pode ser traduzido como conforto/ bem-estar, é um dos países mais felizes do mundo. Trata-se de não só criar um ambiente acolhedor, como também viver mais o presente, refletir, celebrar, fazer o que gostamos. Veja mais aqui ou aqui. E pode sempre ler o The Little Book of Hygge: The Danish Way to Live Well.

Seja você mesmo
Não deixe que lhe digam o que fazer ou como ser. Não faça nada que vá contra os seus princípios, seja em nome de quem for. A grande chatice é que a partir do momento que alguém for seu dono, bem… lamento informar, mas poderá dizer-lhe o que tem de fazer.

Livre-se de tudo o que é superficial
Seja sinceiro… nem sequer precisa disso tudo. Siga as indicações de Marie Kondo, a japonesa que ajuda os clientes a livrarem-se de tudo o que é dispensável, arrumando não só as suas casas, mas também as suas vidas.
No relatório Life at Home, a Ikea demonstrou que todos temos coisas: livros, ferramentas, roupas, decoração e muito mais. Na verdade, tudo isto ajuda-nos a responder às nossas necessidades básicas como seres humanos. No entanto, cada vez mais estamos a tornar-nos emocionais em relação ao que temos e começamos a privilegiar coisas que nos ajudem a realizar tarefas (uma bicicleta, por exemplo), mas também coisas com as quais nos identificamos emocionalmente. Já olhou mesmo para a sua casa? Para os seus objetos? Para  sua vida?