5 cervejas artesanais portuguesas que tem de provar
Saia da sua zona de conforto. Não seja medroso. Aventure-se nestas cervejas artesanais portuguesas e parta à descoberta de um novo mundo de sabores. É que cerveja não é só para acompanhar tremoços.
Estas cinco cervejas artesanais portuguesas não duraram mais de dois dias. Antes, depois, durante o almoço, tudo serviu como desculpa. Peço desculpa a quem ainda achava que ia provar alguma coisa. Vão ter que imaginar um pouco e partir à descoberta. Bem pensado é aproveitar a Lisboa Beer Week, de 16 a 24 de setembro.
Tal como o vinho ou a arte, a cerveja é uma experiência pessoal e bastante subjetiva. Por outras palavras, o que eu gosto não quer dizer que você goste. Mas, a parte em que todos podemos concordar, é que finalmente Portugal abriu o seu coração à cerveja artesanal e dedicou-se de alma e coração a criar as suas próprias marcas (obrigada!). Estas cinco cervejas artesanais são algumas das minhas favoritas mas, como em tudo na vida, não são as únicas.
As cinco cervejas
Czech Golden Lager
É sempre bom ver que até os grandes (esta é produzida pela Super Bock) já se aperceberam do potencial de produtos feitos com cuidado, pensado para quem gosta das coisas boas da vida e prefere menos mas melhor. Esta cerveja pertence a um sortido de cervejas especiais, produzidas em pequenos lotes, de forma integralmente artesanal, sendo que o lúpulo é português, mais precisamente o Lúpulo Nugget Transmontano.
Adoro também que o rótulo que me conte a história de que nas terras Checas a cerveja tem uma tradição longa que foi evoluindo até que no século XVIII se tenha definido no estilo único da Czech Golden Lager. Gosto também da poesia que nos conta quando bebemos um golo, que passa a ideia do aroma, da cor da cerveja e até da sensações que proporciona.
Coisas práticas: Deve ser armazenada em posição vertical, servida entre 5 a 8 graus. Ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo.
Sovina
Foi uma das primeiras cervejas artesanais produzida em Portugal, na cidade do Porto, e não contém corantes ou conservantes. Aqui só encontra água, malte, lúpulo e levedura, com carbonatação natural produzida pela levedura. Na marca Sovina encontra muito por onde escolher – Amber, Helles, IPA, Stout, Trigo, Bock e Baltic Porter -, tendo em conta com o que prentende acompanhar.
Coisas práticas: os preços começam nos 2,49€ (33 cl), para a Sovina Trigo e podem ser encontradas em lojas gourmet, mas também já nos hipermercados.
Florinda
É produzida pela 8ª Colina, na colina da Graça,no seio da Vila Berta. É uma cerveja não filtrada, com carbonatação natural produzida pela própria fermentação, sendo os ingredientes malte, água, lúpulo e leveduras. Na 8ª Colina cada cerveja tem uma personalidade e a Florinda marca por ser não só uma cerveja de cor dourado intenso, onde as leveduras do tipo “lager” permitem a plena expressão dos seus ingredientes, mas também por ser “a luz da colina, intocáve e com classe”. Pode ainda marcar uma visita à fábrica.
Maldita English Barleywine
Considerada a segunda melhor do mundo (Class 2, International Dark Beer Competition), no International Brewing Awards, é uma cerveja de cor escura acobreada, com aromas frutados e leves notas a caramelo. Acompanha deliciosamente com queijos fortes! O tipo de produção desta cerveja remonta aos Vikings.
Coisas práticas: Tem um teor alcoólico elevado, 9% vol., e deve ser bebida a cerca de 10ºC .
Maldita Bohemian Pilsener
A sua história tem inicio na região de Boémia, na República Checa, e caracteriza-se por uma doçura suave que contrasta com o seu amargor. Apresenta aromas a citrinos e a especiarias. É bastante leve e fácil de beber. Tem uma cor âmbar e uma espuma branca duradoura.
Coisas práticas: provavelmente uma das cervejas mais versáteis fica bem com uma imensidão de comidas. Nós acompanhámos com sapateira e camarão da costa e só temos pena que já tenha acabado!
Coisas práticas: à venda em hipermercados e lojas gourmet, como preço de referência o jumbo vende a 2,85€ a English Barleywine.